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HDV_POETAS MAL COPIADOS
HDV - na exposição Poetas Mal Copiados
Home digital vídeo - Projeção de imagens em movimento montadas com os meios simples usualmente presentes num desktop caseiro. Vídeos digitais concebidos com fotografias de obras (ilustrações, pinturas, colagens) e com imagens de arte digital realizadas durante o percurso artístico de Rui Aguiar (1970-2023). Os temas retratados referem-se a ligações mais ou menos evidentes com obras de 5 poetas, Fernando Echevarría, Mário Cláudio, Mário Brochado Coelho, José Carlos Marques e Rita Moreira, (companheiros de percurso) e as suas poesias.
Terra Sigillata
Terra Sigillata nº1; nº3;
nº9; nº10; nº12; nº18 . 1982-2023 - Colagem de guardanapos e toalhetes de papel e vários
papéis manuscritos por Mário Cláudio
As obras resultam de uma interpretação
abstrata de Rui Aguiar com o resultado da atividade diária do escritor Mário
Claúdio. Na sequência visual do movimento inicial da escrita nasce uma
composição concebida através da colagem e dobragem dos manuscritos do longo
poema “Terra Sigillata”. Uma Colagem com papeis, guardanapos e toalhetes de
papel manuscritos. Materiais que são usualmente destruídos após a publicação da
obra literária e que neste caso servem como base para uma intervenção plástica.
Trata-se de um exemplo de um trabalho
que afirma a nobreza dos materiais do quotidiano e a circunstância do
nascimento de uma obra artística, caraterísticas intrínsecas a todo o percurso
de Rui Aguiar. Simultaneamente, é um exemplo da cumplicidade que tem
existido entre estes dois criadores portuenses, ambos com uma atividade
artística intensa e significativa desde os anos 60 até aos dias de hoje.
Em 1982, Rui Aguiar criou 18 obras
para uma exposição de um “conjunto arqueológico” invulgar, composto por
manuscritos manuseados de formas distintas (exposição “Terra Sigillata -
Arqueologia de um poema”, Porto, Cooperativa Árvore). Em 2023, as obras são
alvo de uma ação de recuperação, e em algumas situações (obras mais degradadas)
de reinterpretação por Rui Aguiar, de modo a serem expostas na Casa das Artes,
na cidade do Porto, na exposição intitulada “Poetas Mal Copiados”. Esta ação teve a colaboração da associação
COARA.
O percurso artístico de Rui Aguiar é
marcado durante a sua primeira década de trabalho, por obras com colagens e com
materiais de uso frequente no nosso dia-a-dia aos quais confere uma dignidade
própria e um universo estético. Uma atitude transversal a toda a sua obra
independentemente das técnicas mais ou menos inovadoras que experimentou.
“Os seus quadros são a exaltação do
objecto arrancado à sua função quotidiana e chamado a desempenhar um papel
dialéctico no diálogo das formas.”, refere José Maria M. França em “ A alegria
das coisas simples”, 1972.
“Na obra de Rui Aguiar, o acto de
extrair dos hábitos diários, lições de expressão artística, constitui um dos
seus elementos mais marcantes”, afirma Laura Castro, Diretora Regional de
Cultura do Norte, no texto “Derivas sobre uma obsessão tranquila”, 2005.
“Cidade: vinheta de torres e mapas, por dois querubins escoltada. Auréola de camélias maceradas.” Excerto do Poema “Terra Sigillata” de Mário Cláudio
POETAS MAL COPIADOS
A Exposição apresenta uma seleção de
obras de Rui Aguiar “más copias” de Poetas com os quais tem relações de amizade
e de colaboração artística.
Estão expostos trabalhos do inicio da sua atividade artistica, dos anos 80, e
trabalhos recentes. Pinturas e imagens digitais, umas montadas nos tradicionais
suportes artisticos outras em pequenos videos.
Fernando Echevarría, Mário Cláudio,
Mário Brochado Coelho, José Carlos Marques e Rita Moreira são os cinco poetas
motivo.
A exposição é de entrada livre e estará aberta na Casa das Artes, Porto, de 27 de Maio até 31 Julho de 2023.
A exposição com curadoria da associação COARA revela na Casa das Artes um conjunto de obras recuperadas do espolio de Rui Aguiar exemplares do esforço que a associação vem fazendo na preservação de um património cultural essencial para se entender o ambiente artístico português dos ultímos 50 anos bem como dos diversos caminhos que a liberdade politica do pós 25 de Abril permitiu para a concepção da cultura visual e escrita contemporâneas.
HDV - Sigillata - poemas Mário Cláudio
Home digital vídeo - imagens em movimento montadas com os meios simples usualmente presentes num desktop caseiro. Vídeos digitais concebidos com fotografias de obras (ilustrações, pinturas, colagens) e com imagens de arte digital realizadas durante o percurso artístico de Rui Aguiar (1970-2023).
Excertos do longo poema Terra Sigillata e outros poemas do escritor Mário Cláudio ditos por Pedro Aguiar.
Vídeos digitais concebidos para a exposição "POETAS MAL COPIADOS" que decorreu na Casa das Artes do Porto entre Maio e Julho de 2023.
https://youtu.be/Terra Sigillata
@coara
@ruiaguiar
Inauguração Exposição "Poetas mal copiados"
HDV - Boots on the Body
Boots on the Body
Coração de D. Pedro I e D. Pedro IV
Coração de D. Pedro I e D. Pedro IV.
Objeto artístico onde se reconhece conceitos inovadores que informaram o discurso poético e estético de Rui Aguiar ao longo da sua vasta carreia bem como um testemunho das raízes díspersas da arte do século XX.
São múltiplos e recorrentes em Rui Aguiar os momentos de criação de objetos com o recurso a uma simplicidade de meios e a reciclagem de materiais.
A obra retrata simbolicamente um momento da nossa história.
Guardado na Igreja de Nossa Senhora da Lapa, na cidade do Porto, repousa num recipiente de vidro, desde 1837, o coração de D Pedro IV, rei de Portugal (1798-1834) e 1º imperador do Brasil (1822).
Antes de morrer, D.Pedro, o Libertador, deixou em testamento o cuidado do seu coração à cidade do Porto, onde viveu entre 1832 e 1833. Nessa época, das “Guerras Liberais”, disputa com o seu irmão Dom Miguel I o poder, conseguindo em conjunto com a população do Porto vencer o regime absolutista.
D Pedro é responsável pela independência do Brasil e pela implementação do regime liberal em Portugal. A obra de Rui Aguiar remete-nos para estes importantes acontecimentos da história de Portugal e do Brasil.
Neste ano de 2022, a propósito das comemorações dos 200 anos das lutas Liberais e da independência do Brasil, a obra pode ser apreciada na Exposição de RuiAguiar, “das raízes dispersas”, na Fundação Cupertino de Miranda, Vila Nova de Famalicão.
Coração de D. Pedro I e D. Pedro IV
2000
Metais, acrílico, espuma de poliuretano e tecido
33 x Ø51 cm
Peter I and Peter IV’s Heart
Metals, acrylic, polyurethane foam and fabric eme
das raízes dispersas
Rui Aguiar
5 Passos ao Sol
Tenho grande ternura
pelos meus tempos idos
O Físico Prodigioso
A Morte do Palhaço
acrílico s/ tela, 90x120 cm, 1991
© Rui Aguiar
acrílico s/ tela, 90x120 cm, 1991
© Rui Aguiar
acrílico s/ tela, 85x100 cm, 1991
© Rui Aguiar
acrílico s/ tela, 85x100 cm, 1991
© Rui Aguiar
acrílico s/ tela, 85x100 cm, 1991
© Rui Aguiar
© Rui Aguiar
acrílico s/ tela, 86x92 cm, 1991
© Rui Aguiar
Obras produzidas durante a realização do espectáculo de teatro "A Morte do Palhaço" de Raul Brandão, colocado em cena pela companhia de Teatro O Bando (Lisboa). Cenários e figurinos de Rui Aguiar.
TAMPAS 85-90
https://youtu.be/eaT6QSZEWsU
nú feminino
nú feminino II,
carvão e oleo de vinhaça s/ papel, 61 x 43 cm, 1987
© Rui Aguiar.
nú deitado II,
grafite e aguarela s/ papel, 21 x 29,5 cm, 1973
© Rui Aguiar.
nú deitado I,
grafite e aguarela s/ papel, 21 x 29,5 cm, 1973
© Rui Aguiar.
mulher II,
acrílico e carvão s/ papel, 65 x 50 cm, 1988
© Rui Aguiar.
Interior c/ nú ao espelho.
aguarela e lápis de cor s/ papel, 27 x 21 cm, 1967
© Rui Aguiar.