Quotidiano Mulher - Todos Tondos

 Quotidiano Mulher



Impressão digital sobre contraplacado de madeira com 65 cm de diâmetro, 2023

Obra oferecida à Cooperativa Árvore no âmbito da exposição/leilão “Todos Tondos”.


a violência sobre a mulher é o tema.


HDV_POETAS MAL COPIADOS

HDV - na exposição Poetas Mal Copiados

Home digital vídeo - Projeção de imagens em movimento montadas com os meios simples usualmente presentes num desktop caseiro. Vídeos digitais concebidos com fotografias de obras (ilustrações, pinturas, colagens) e com imagens de arte digital realizadas durante o percurso artístico de Rui Aguiar (1970-2023). Os temas retratados referem-se a ligações mais ou menos evidentes com obras de 5 poetas, Fernando Echevarría, Mário Cláudio, Mário Brochado Coelho, José Carlos Marques e Rita Moreira, (companheiros de percurso) e as suas poesias.

Acompanham as imagens poemas ditos por Pedro Aguiar e por Rita Moreira.
Entrada livre até 31 julho 2023
A exibição dos diversos HDV acontece todos os dias no piso inferior da Casa das Artes e às quintas-feiras e sábados no auditório da Casa das Artes, Porto.

Curadoria COARA




Terra Sigillata

 


Terra Sigillata nº1; nº3; nº9; nº10; nº12; nº18 . 1982-2023 - Colagem de guardanapos e toalhetes de papel e vários papéis manuscritos por Mário Cláudio


As obras resultam de uma interpretação abstrata de Rui Aguiar com o resultado da atividade diária do escritor Mário Claúdio. Na sequência visual do movimento inicial da escrita nasce uma composição concebida através da colagem e dobragem dos manuscritos do longo poema “Terra Sigillata”. Uma Colagem com papeis, guardanapos e toalhetes de papel manuscritos. Materiais que são usualmente destruídos após a publicação da obra literária e que neste caso servem como base para uma intervenção plástica.

Trata-se de um exemplo de um trabalho que afirma a nobreza dos materiais do quotidiano e a circunstância do nascimento de uma obra artística, caraterísticas intrínsecas a todo o percurso de Rui Aguiar. Simultaneamente, é um exemplo da cumplicidade que tem existido entre estes dois criadores portuenses, ambos com uma atividade artística intensa e significativa desde os anos 60 até aos dias de hoje.

Em 1982, Rui Aguiar criou 18 obras para uma exposição de um “conjunto arqueológico” invulgar, composto por manuscritos manuseados de formas distintas (exposição “Terra Sigillata - Arqueologia de um poema”, Porto, Cooperativa Árvore). Em 2023, as obras são alvo de uma ação de recuperação, e em algumas situações (obras mais degradadas) de reinterpretação por Rui Aguiar, de modo a serem expostas na Casa das Artes, na cidade do Porto, na exposição intitulada “Poetas Mal Copiados”.  Esta ação teve a colaboração da associação COARA.

O percurso artístico de Rui Aguiar é marcado durante a sua primeira década de trabalho, por obras com colagens e com materiais de uso frequente no nosso dia-a-dia aos quais confere uma dignidade própria e um universo estético. Uma atitude transversal a toda a sua obra independentemente das técnicas mais ou menos inovadoras que experimentou.

“Os seus quadros são a exaltação do objecto arrancado à sua função quotidiana e chamado a desempenhar um papel dialéctico no diálogo das formas.”, refere José Maria M. França em “ A alegria das coisas simples”, 1972.

“Na obra de Rui Aguiar, o acto de extrair dos hábitos diários, lições de expressão artística, constitui um dos seus elementos mais marcantes”, afirma Laura Castro, Diretora Regional de Cultura do Norte, no texto “Derivas sobre uma obsessão tranquila”, 2005.

“Cidade: vinheta de torres e mapas, por dois querubins escoltada. Auréola de camélias maceradas.” Excerto do Poema “Terra Sigillata” de Mário Cláudio



Capa Catálogo da exposição de 2023.



Capa Catálogo da exposição de 1982




POETAS MAL COPIADOS

 



A Exposição apresenta uma seleção de obras de Rui Aguiar “más copias” de Poetas com os quais tem relações de amizade e de colaboração artística.
Estão expostos trabalhos do inicio da sua atividade artistica, dos anos 80, e trabalhos recentes. Pinturas e imagens digitais, umas montadas nos tradicionais suportes artisticos outras em pequenos videos.

Fernando Echevarría, Mário Cláudio, Mário Brochado Coelho, José Carlos Marques e Rita Moreira são os cinco poetas motivo.

A exposição é de entrada livre e estará aberta na Casa das Artes, Porto, de 27 de Maio até 31 Julho de 2023.

A exposição com curadoria da associação COARA revela na Casa das Artes um conjunto de obras recuperadas do espolio de Rui Aguiar exemplares do esforço que a associação vem fazendo na preservação de um património cultural essencial para se entender o ambiente artístico português dos ultímos 50 anos bem como dos diversos caminhos que a liberdade politica do pós 25 de Abril permitiu para a concepção da cultura visual e escrita contemporâneas.

Rui Aguiar – “Poetas Mal Copiados”
Um exercício de memória relativo a quatro momentos do percurso de Rui Aguiar, aos quais se juntam obras recentes e inéditos do início da carreira de um surrealismo abstrato surpreendente, constitui a base desta exposição. Expõem-se: as primeiras impressões digitais que serviram de base para as ilustrações do poema Corpo Intenso; colagens com manuscritos do longo poema Terra Sigillata realizados por Mário Cláudio em guardanapos e toalhetes de papel; Obras que afirmam a nobreza dos materiais do quotidiano e a circunstância do nascimento de uma obra artística, caraterística intrínseca a toda a obra de Rui Aguiar; os desenhos e colagens que originaram as gravuras para o livro de poesia Cinco Passos ao Sol; algumas obras da coleção “30 Outubros de Guerra“, titulo inspirado no poema Sétimo Outubro de Guerra. São trabalhos sobre a temática da guerra colonial e de outras guerras que se seguiram. Obras povoadas de memórias, "ecos e restos” de guerra reunidas para as comemorações dos vinte e cinco anos da Revolução dos Cravos e 30 anos de atividade; Avistamentos de uma sereia” impressões digitais em tela recentes. A Exposição apresenta obras de Rui Aguiar “más cópias” de alguns Poetas com os quais tem relações de amizade e de colaboração artística, umas montadas nos tradicionais suportes artísticos e outras em pequenos vídeos.
entrada livre até 31 julho 2023
Curadoria COARA




HDV - Sigillata - poemas Mário Cláudio




Home digital vídeo -  imagens em movimento montadas com os meios simples usualmente presentes num desktop caseiro. Vídeos digitais concebidos com fotografias de obras (ilustrações, pinturas, colagens) e com imagens de arte digital realizadas durante o percurso artístico de Rui Aguiar (1970-2023). 

Excertos do longo poema Terra Sigillata e outros poemas do escritor Mário Cláudio ditos por Pedro Aguiar. 

Vídeos digitais concebidos para a exposição "POETAS MAL COPIADOS" que decorreu na Casa das Artes do Porto entre Maio e Julho de 2023.







https://youtu.be/Sigillata








https://youtu.be/Terra Sigillata



@coara

@ruiaguiar







Inauguração Exposição "Poetas mal copiados"








27 Maio de 2023 inauguração da exposição POETAS MAL COPIADOS, na Casa das Artes, Porto.
Curadoria da exposição: COARA.


 


HDV - Boots on the Body

 Boots on the Body


Obra videográfica, em formato vídeo digital,
Impressão digital sobre tela
2022






https://www.youtube.com/boots on the body

"Não é livre quem quer, mas quem luta para o ser, luta que cada criador também trava. A violência da guerra, representada pelas “botas sobre os corpos”, é o auge da desumanidade, da irracionalidade e da violência sobre indivíduos. Infelizmente, as
alterações climáticas originam igualmente cenários propícios à guerra com situações de alarme e de violência sobre as quais reflectimos." Rui Aguiar 2022

expostos:
XXII Bienal Arte Cerveira
Centro Cultural Mário Cláudio






Coração de D. Pedro I e D. Pedro IV

 



Coração de D. Pedro I e D. Pedro IV.

Objeto artístico onde se reconhece conceitos inovadores que informaram o discurso poético e estético de Rui Aguiar ao longo da sua vasta carreia bem como um testemunho das raízes díspersas da arte do século XX.

São múltiplos e recorrentes em Rui Aguiar os momentos de criação de objetos com o recurso a uma simplicidade de meios e a reciclagem de materiais.


A obra retrata simbolicamente um momento da nossa história.

Guardado na Igreja de Nossa Senhora da Lapa, na cidade do Porto, repousa num recipiente de vidro, desde 1837, o coração de D Pedro IV, rei de Portugal (1798-1834) e 1º imperador do Brasil (1822). 

Antes de morrer, D.Pedro, o Libertador, deixou em testamento o cuidado do seu coração à cidade do Porto, onde viveu entre 1832 e 1833. Nessa época, das “Guerras Liberais”, disputa com o seu irmão Dom Miguel I o poder, conseguindo em conjunto com a população do Porto vencer o regime absolutista.

D Pedro é responsável pela independência do Brasil e pela implementação do regime liberal em Portugal. A obra de Rui Aguiar remete-nos para estes importantes acontecimentos da história de Portugal e do Brasil.


Neste ano de 2022, a propósito das comemorações dos 200 anos das lutas Liberais e da independência do Brasil, a obra pode ser apreciada na Exposição de RuiAguiar, “das raízes dispersas”, na Fundação Cupertino de Miranda, Vila Nova de Famalicão.

Coração de D. Pedro I e D. Pedro IV

2000

Metais, acrílico, espuma de poliuretano e tecido

33 x Ø51 cm

Peter I and Peter IV’s Heart

Metals, acrylic, polyurethane foam and fabric eme

#RuiAguiar

#CoraçãoDPedro

das raízes dispersas

 Rui Aguiar

Sem ter estado ligado – por idade e pelo seu espirito livre – às atividades coletivas dos surrealistas portugueses, existem na sua obra (pinturas, desenhos, colagens, fotomontagens, assemblagens e objectos) fortes ligações com as práticas artísticas surrealistas, em diálogo de sucessivas justaposições, conjunções ou fusões com práticas vindas dos quatro pontos cardeais da Modernidade artística. Nesta exposição temos, assim, uma seleção de trabalhos que revelam influências dos movimentos artísticos dos finais do século XIX e início do XX.
A exposição reúne trabalhos inéditos datados do início da sua atividade até aos dias de hoje. Trata-se de uma mostra semi-antológica, com algumas das suas obras mais significativas das décadas de 70 a 90, juntamente com obras mais contemporâneas do universo da arte digital. Com uma obra experimental e eclética, à semelhança dos artistas da sua geração, essencialmente caraterizadora do abstracionismo e da Arte Povera, redescobrimos nas suas obras, mais do que talvez esperássemos, as influências dos movimentos artísticos do início do século.
Itinerário de um artista “absolutamente moderno”, que tem sabido, e sabe, que o assombro e o prazer do conhecimento e de dar realidade ao sentido da palavra (o verbo criador), própria de cada linguagem, é um privilégio de crianças e de artistas que sabem manter a maneira de dialogar com a realidade através do “olhar selvagem”, de que Breton falava.
Sinopse da exposição "das raízes dispersas" presente no Centro Português do Surrealismo da Fundação Cupertino de Miranda, 2022.







5 Passos ao Sol

 

Tenho grande ternura

pelos meus tempos idos

passado que me fiz
passado que me fizeram
mas
o sol
a montanha
o corpo
a malicia dos teus olhos
e sobretudo esta enorme insatisfação
dizem-me
ser
exactamente hoje
o principio.
Poema “As amarguras…” de Mário Brochado Coelho publicado no livro “Cinco Passos ao Sol”, Ed. Afrontamento, 1986 com ilustrações de Rui Aguiar





5 Passos ao Sol, 1986
Colagem e carvão sobre papel
51 x 71 cm

O Físico Prodigioso



O Físico Prodigioso,
trabalho realizado em 1992 durante a concepção Cénica da peça de teatro colocada em cena pela Companhia Pé de Vento para texto de Jorge de Sena

 

A Morte do Palhaço

A morte do palhaço - Gregório
acrílico s/ tela, 90x120 cm, 1991
© Rui Aguiar


A morte do palhaço - Equilibrista
acrílico s/ tela, 90x120 cm, 1991
© Rui Aguiar


A morte do palhaço - Zeca
acrílico s/ tela, 85x100 cm, 1991
© Rui Aguiar


A morte do palhaço - O Autor
acrílico s/ tela, 85x100 cm, 1991
© Rui Aguiar


A morte do palhaço - Músico
acrílico s/ tela, 85x100 cm, 1991
© Rui Aguiar


A morte do Palhaço
acrílico s/ tela, 90x95 cm, 1991
© Rui Aguiar


A morte do palhaço - Bailarina
acrílico s/ tela, 86x92 cm, 1991
© Rui Aguiar


Obras produzidas durante a realização do espectáculo de teatro "A Morte do Palhaço" de Raul Brandão, colocado em cena pela companhia de Teatro O Bando (Lisboa). Cenários e figurinos de Rui Aguiar.


TAMPAS 85-90



Tampa,
mista sobre madeira, 125 x 125 cm, 1985


https://youtu.be/eaT6QSZEWsU





Tampas,
desenho e pintura s/ papel - 55 x 43 cm - year 1989
© Rui Aguiar


nú feminino



nú feminino II,
carvão e oleo de vinhaça s/ papel, 61 x 43 cm, 1987
© Rui Aguiar.





nú deitado II,
grafite e aguarela s/ papel, 21 x 29,5 cm, 1973
© Rui Aguiar.




nú deitado I,
grafite e aguarela s/ papel, 21 x 29,5 cm, 1973
© Rui Aguiar.




mulher II,
acrílico e carvão s/ papel, 65 x 50 cm, 1988
© Rui Aguiar.







Interior c/ nú ao espelho.
aguarela e lápis de cor s/ papel, 27 x 21 cm, 1967

© Rui Aguiar.